Corrido de Frida Kahlo para a menina Mariana Morillo Safa
De Coyocán desgostosa,
Ai, Cachita da minha vida,
Cá vai rima bexigosa
Da tua mui amiga Frida.
Não o faço com desalinho
Nem te escrevo cantando,
Pois com todo o meu carinho
Este corrido te mando.
Para Caracas partiste
Num poderoso avião,
Que saudades, estou triste,
Menina do meu coração!
A Venezuela roubou
A minha Cachita formosa,
E a Frida cá ficou
Tão triste e pesarosa.
Venezuelanos malvados,
Filhos de uma trovoada,
Quero a minha Conchita,
Ou vou buscá-la à mocada!
Não digam que sou "lelé"
Os meninos Lupe e Yito,
Pois não me digam, isso é que é,
Nem sequer um bocadito!!
Aos teus pais dá-lhes os beijos
Que eu lhes mando aos magotes!
Diz-lhes que me mandem outros,
P'ra que seja um fartote!
Apesar de tão remotos,
Trago-os no coração,
E espero os vossos regressos
Com uma enorme ilusão
Uma ave de olhos negros
Disse que estás bem bonita.
Pássaros alcoviteiros,
Conhecem bem a Cachita!
E disse outra ave curiosa
Que és um craque na escola,
E eu respondi, orgulhosa:
Que esperta é esta moçoila!
Morillo, Safa, Cachita,
Dona da minha simpatia,
Não me esqueças, bonita,
Temos de ver-nos um dia.
No dia em que tu voltares
Darei uma festa de arromba
Com piñatas e foguetes,
Que até a terra ribomba!
Ao céu mais alto eu irei
Buscar muitas estrelas,
E com elas te iluminarei
Com as luzes mais belas!
Teu México não esqueças,
Que é raiz da tua vida.
E antes que desapareças,
Vai ter com a tua amiga Frida.
Fim
Ai, Cachita da minha vida,
Cá vai rima bexigosa
Da tua mui amiga Frida.
Não o faço com desalinho
Nem te escrevo cantando,
Pois com todo o meu carinho
Este corrido te mando.
Para Caracas partiste
Num poderoso avião,
Que saudades, estou triste,
Menina do meu coração!
A Venezuela roubou
A minha Cachita formosa,
E a Frida cá ficou
Tão triste e pesarosa.
Venezuelanos malvados,
Filhos de uma trovoada,
Quero a minha Conchita,
Ou vou buscá-la à mocada!
Não digam que sou "lelé"
Os meninos Lupe e Yito,
Pois não me digam, isso é que é,
Nem sequer um bocadito!!
Aos teus pais dá-lhes os beijos
Que eu lhes mando aos magotes!
Diz-lhes que me mandem outros,
P'ra que seja um fartote!
Apesar de tão remotos,
Trago-os no coração,
E espero os vossos regressos
Com uma enorme ilusão
Uma ave de olhos negros
Disse que estás bem bonita.
Pássaros alcoviteiros,
Conhecem bem a Cachita!
E disse outra ave curiosa
Que és um craque na escola,
E eu respondi, orgulhosa:
Que esperta é esta moçoila!
Morillo, Safa, Cachita,
Dona da minha simpatia,
Não me esqueças, bonita,
Temos de ver-nos um dia.
No dia em que tu voltares
Darei uma festa de arromba
Com piñatas e foguetes,
Que até a terra ribomba!
Ao céu mais alto eu irei
Buscar muitas estrelas,
E com elas te iluminarei
Com as luzes mais belas!
Teu México não esqueças,
Que é raiz da tua vida.
E antes que desapareças,
Vai ter com a tua amiga Frida.
Fim
Corrido - Canção narrativa ou balada tipica de várias regiões hispano-americanas.
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